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sábado, dezembro 08, 2012
De Partida
Fechaste a porta...
Ou apenas a deixaste encostada?
Esqueceste a rota...
Ou apenas tu seguiste nova estrada?
Caminhaste à sorte...
Ou apenas perseguiste o teu destino?
Seguiste a morte...
Ou apenas, já só queres outro caminho?
Fizeste as malas...
Ou apenas nada levas de bagagem?
Fizeste-te à estrada...
Ou apenas começaste outra viagem?
Esqueceste o tempo...
Ou apenas quiseste mudar a vida?
Fugiste agora...
Ou apenas, simplesmente, estás de partida?
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Mundos Insoluveis
Hoje quero divagar!
Abrir asas e voar!
Voar para longe
Desta estupida gravidade que me prende à Terra,
Desta coesa realidade que me algema e me tortura,
Deste poço sem fundo em que me afundo!
Queria ter asas para voar!
Voar nesta noite louca,
Sob a Lua feitiçeira,
Por vezes oculta,
Por vezes atrevida,
Benção da mãe Selene!
Ao ritmo alucinante do teu batuque,
Por entre o brilho reluzente dos teus olhos
Como estrelas cadentes em noites de Verão!
Mas é Inverno!
O céu está negro
E a noite é fria!
O cometa rasa a Terra...
Mas não colide!
O céu une-se ao mar no horizonte...
Mas não mergulha!
As aves não nadam
E os peixes não voam!
Os meus olhos vêem-te...
Mas o meu corpo não te toca!
O tempo atraiçoa-me
E eu apodreço lentamente,
Neste lamaçal de lágrimas.
E só o som do meu pranto ecoa no vazio.
Tenho raiva das mulheres que já tiveste,
Mas mais das que ainda irás ter!
Pois cobiço-te...
Mas é impossível obter-te!
Desejo-te...
Mas é impossível alcançar-te!
Quero quebrar o vidro!
Esse vidro em que te miro,
Mas que me afasta de ti!
Janela em que te observo,
Mas que és paisagem de um outro mundo!
E a força não é minha companheira
Quero-te!
Desejo-te!
Mas como ter-te?!...
Abrir asas e voar!
Voar para longe
Desta estupida gravidade que me prende à Terra,
Desta coesa realidade que me algema e me tortura,
Deste poço sem fundo em que me afundo!
Queria ter asas para voar!
Voar nesta noite louca,
Sob a Lua feitiçeira,
Por vezes oculta,
Por vezes atrevida,
Benção da mãe Selene!
Ao ritmo alucinante do teu batuque,
Por entre o brilho reluzente dos teus olhos
Como estrelas cadentes em noites de Verão!
Mas é Inverno!
O céu está negro
E a noite é fria!
O cometa rasa a Terra...
Mas não colide!
O céu une-se ao mar no horizonte...
Mas não mergulha!
As aves não nadam
E os peixes não voam!
Os meus olhos vêem-te...
Mas o meu corpo não te toca!
O tempo atraiçoa-me
E eu apodreço lentamente,
Neste lamaçal de lágrimas.
E só o som do meu pranto ecoa no vazio.
Tenho raiva das mulheres que já tiveste,
Mas mais das que ainda irás ter!
Pois cobiço-te...
Mas é impossível obter-te!
Desejo-te...
Mas é impossível alcançar-te!
Quero quebrar o vidro!
Esse vidro em que te miro,
Mas que me afasta de ti!
Janela em que te observo,
Mas que és paisagem de um outro mundo!
E a força não é minha companheira
Quero-te!
Desejo-te!
Mas como ter-te?!...
(escrito por mim em 4/12/1999...
há coisas que não mudam nunca)